quarta-feira, fevereiro 28, 2007

TRISTEZA
Às vezes sinto-me vazia
Sem nenhuma alegria
Ao olhar o infinito
E não ver nada lá escrito
Uma tristeza me invade
Sem dó nem piedade
Arranhando-me por dentro
Deixando as feridas ao relento
A doerem sem saber bem o motivo
Do porquê de entrarem no meu abrigo
Não consigo combater
Quando em mim insistem em bater
Abrindo caminho sem qualquer permissão
Ate bem fundo do meu coração
Só me apetece estar sozinha
Na minha rebaldaria
A olhar o vazio
Com o pensamento vadio
Sem pensar em nada realmente
Mas a tristeza está presente
Porque tudo me falta
E ao mesmo tempo nada me falta
Explicar não consigo
Porque entra em combate comigo
Reanimando feridas
Muito profundas
Há muito esquecidas
E enterradas
Só me resta esperar que se va embora
e que vá sem muita demora
Porque magoa,
E não é à toa...
Ao estado de paz preciso regressar
E muito tempo lá ficar...

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