quarta-feira, novembro 04, 2009




Amar

Coisas estranhas eu vejo
Coisas que nunca foram o meu desejo
Acontecem sem parar
Deixando-me sem esperança de amar
Isso não me incomoda, no fundo,
Não existe mais esse sentimento profundo
Tudo é banal,
E é assim que acaba no final
Por curvas e atalhos
E por caminhos cruzados
É sempre igual
Pois afinal
Não há esperança que aguente
Não há como seguir em frente
Os pensamentos não permitem
Tudo neles me afligem
Não me deixam respirar
Não me deixam para a frente andar
Tudo caí num só momento
E é quando tudo vira vento
Com um fraco sopro
Entra tudo em colapso
E é quando percebemos que já não existem fortes muralhas
Que sustentem tantas e sofridas pancadas…

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