segunda-feira, julho 09, 2007




SOLIDÃO

Solidão
Nunca mais largou a minha mão
Por mais que tente
Não consigo ser diferente
Quase nada me satisfaz
Nada de nada aliás
Exigência ao mais alto nível
Não quero nada desprezível
Será que isso existe?
A resposta deixa-me triste…
Mas é claro que não
Desta forma nunca posso perder a razão
Mas há sempre uma remota esperança
Aquela que vai ficando na lembrança
Que talvez haja quem valha a pena
Mas a lembrança é muito pequena
Ficando maior parte das vezes adormecida
Não deixando qualquer saída
À esperança
E até mesmo à lembrança
A solidão
Bate sempre à porta de quem se guia pela razão!

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